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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sucesso de games clássicos das últimas décadas é reaproveitado em relançamentos.

O game Duke Nukem 3D, parte dos sucessos que foram relançados e ganharam até versão para iPhone.

Os emuladores sempre foram uma das principais formas que os fãs de consoles antigos encontraram de não deixarem seus games do coração morrerem. Mas, após anos tratados como abandonwares -softwares cuja comercialização foi descontinuada-, a situação desses clássicos mudou.

A Capcom, por exemplo, disponibilizou a coletânea Capcom Arcade na loja virtual da Apple. Assim, games consagrados como Street Fighter II e Ghouls "N Ghosts podem ser jogados no iPhone, iPad e iPod touch.
Outra franquia de sucesso também já está disponível nos aparelhos da companhia de Steve Jobs: Duke Nukem 3D foi lançado para os portáteis em 2009.

Mas, antes disso, a atual geração de consoles de mesa (Wii, Xbox 360 e PlayStation 3) trouxe lojas virtuais que comercializam, por download, jogos "das antigas" para diversos consoles. Assim, donos de Wii podem jogar o clássico Super Mario Bros (NES, 1985), os de PS3 têm à disposição o inesquecível Final Fantasy VII (PlayStation, 1997), e quem possui um Xbox 360 pode contar com os tiroteios de Perfect Dark (Nintendo 64, 2000).

"Isso poderia incentivar uma caça às bruxas", afirma Marcelo Matos, advogado e gamer, sobre a violação, por emuladores, de propriedade intelectual de softwares, protegida pela lei 9.609 no Brasil. "Mas, na prática, não acho que as empresas gastariam tempo e dinheiro com advogados para caçar usuários domésticos", diz Matos.

A lei de software, porém, possui ressalvas. Segundo o artigo 6, alguém que adquire uma licença de um determinado programa pode fazer uma única cópia para fins de backup ou, sem alterar suas características essenciais, incorporá-lo a um sistema indispensável à necessidade do usuário.

"No meu entender, parece claro que quem possui o jogo original poderá ter a ROM [cópia do game executada por emuladores] como backup, ou usá-la em um emulador se não tiver mais o videogame original", diz Matos.

"Há quem discorde e ache que não pode ser usada ROM de forma alguma, porque os jogos nem sempre são só um programa de computador", completa. A controvérsia vem do fato de que alguns cartuchos possuíam uma parte física --como processadores próprios- que pode ser alvo de patentes.Fonte folha de São Paulo

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