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terça-feira, 9 de junho de 2009
Primeiros jogos do Zeebo não convencem; leia impressões.
Sem muito alarde o Zeebo começou a ser vendido oficialmente no Brasil no dia 25 de maio, incialmente apenas na cidade do Rio de Janeiro.
O aparelho é uma ousada iniciativa da produtora brasileira Tectoy em parceria com a norte-americana Qualcomm que visa a conceber um videogame de baixo custo, com jogos a preços acessíveis, qualidade satisfatória e sistemas eficientes de combate à pirataria.
Em suma, declaradamente um aparelho destinado a classes sociais emergentes e de baixo poder aquisitivo dos chamados países em desenvolvimento.
Assim, não é de se esperar que apareçam títulos da mesma qualidade vistos em videogames de última geração, como o Wii, Xbox 360 e PlayStation 3.
Ainda assim, os executivos responsáveis pelo Zeebo afirmam que o aparelho compete com o PlayStation 2, seja em termos de mercado ou qualidade técnica.
Tivemos chance de testar um aparelho idêntico ao que está sendo vendido nas lojas e colocar à prova todas as promessas do Zeebo.
Os primeiros jogos
Não importa o potencial gráfico, inovações de controles e outros atrativos de um videogame: o coração da máquina é sempre o catálogo de jogos. Via de regra, a leva de títulos de lançamento é uma das mais significativas de um console, mostrando de maneira geral as capacidades dele.
Neste quesito o Zeebo peca para demonstrar real inovação em diferença a outras opções. Como já fora divulgado, inicialmente o Zeebo conta principalmente com adaptações levemente melhoradas de jogos lançados para aparelhos celulares ou outras plataformas portáteis.
Os três games inclusos na memória do aparelho denunciam isso: "Need for Speed Carbon", "FIFA 09" e "Treino Cerebral". Os dois primeiros não escondem as origens portáteis: gráficos simplórios, resposta lenta de controles e velocidade baixa - sendo que "Need for Speed" vem do PSP e "FIFA" do celular.
Aliás, o problema de lentidão parece assolar até mesmo a interface do Zeebo, visto que a navegação pelos menus principais dele é bem devagar.
O terceiro, adaptação de um game para Xbox Live Arcade, se sai melhor, muito por conta do ritmo cadenciado para solucionar quebra-cabeças e o visual mais simples, baseado em gráficos 2D em vez de polígonos tridimensionais a exemplo de "FIFA" e "Need for Speed".
Ao menos, todos cumprem a promessa de serem totalmente em português, sendo que "FIFA" ainda com narração em português realizada por Nivaldo Prieto.
Um comentário:
que jogos deprimentes mas é brasileiro né
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