Direto da E3: "Dead Space" para Wii é linear demais.

Esta prequela de "Dead Space" abandona a mecânica de tiro em 3ª pessoa e adota o estilo sobre trilhos, ou seja, com caminho pré-definido e movimento automático, o mesmo da série "House of The Dead", que lhe deixa a cargo da mira e dos tiros.

A história se passa antes da total dominação da nave USG Ishimura, vista no primeiro "Dead Space", mas os inimigos Necromorphs já se fazem presentes.

Além do ambiente e dos inimigos do jogo original, vários dos poderes especiais estão de volta, como 'stasis', que diminui a velocidade dos inimigos por um tempo limitado, a habilidade de 'kinesis', que lhe permite manipular objetos a distância, e outros.

Os gráficos estão acima da média dos vistos em jogos no Wii, mas é difícil não se decepcionar ao ver os mesmos objetos do primeiro jogo em menor resolução, com menos efeitos e sem tantos detalhes.

A ficção de "Dead Space", com todas suas qualidades, deixa o jogo muito mais interessantes do que a maioria dos jogos de tiro genéricos que tendem a se aglomerar tanto no Wii quanto na categoria de tiroteio sobre trilhos. Mas a experiência é linear demais e não traz a mesma imersão, elemento tão importante do primeiro jogo.

"Dead Space: Extraction" é interessante como um jogo de tiro simples para o Wii, mas como um novo episódio da franquia ele desaponta.