"Left 4 Dead 2" foi um dos anúncios da Microsoft em sua conferência de imprensa na E3, ocorrida em 1º de junho. Títulos novos são motivo de comemoração, mas a comunidade de jogadores do game antecessor na versão para PC não gostou nada do que ouviu, e iniciou um protesto contra a Valve, produtora do game.
No momento da reportagem, o boicote a "Left 4 Dead 2" na comunidade do Steam já reunia quase 17 mil assinaturas.
O título está previsto para chegar em 17 de novembro, ou seja, depois de um ano do primeiro "Left 4 Dead". O protesto acusa "Left 4 Dead 2" de "caça-níquel" e quer que o título seja uma expansão do primeiro, seja uma atualização gratuita ou com um preço menor que um título completo, como está sendo tratado pela Valve, com provável valor de US$ 50.
"O conteúdo anunciado de 'Left 4 Dead 2' não é garantia de uma sequência independente e de preço cheio, e deveria ser atualizações (gratuitas ou não) para 'Left 4 Dead'", diz o boicote. Os autores dizem que o primeiro jogo não recebeu muitas atualizações, como "Team Fortress 2", muito em parte porque a Valve estaria trabalhando na continuação em vez de dar atenção ao título já existente. Além disso, o anúncio da sequência desencorajaria os "modders" de continuar trabalhando no primeiro game, freando o lançamento de versões modificadas de "Left 4 Dead".
Doug Lombardi, vice-presidente de marketing da Valve, garante que o anúncio de "Left 4 Dead 2" não significa que o suporte ao primeiro jogo vai ser deixado de lado, mas que havia tantas mudanças que o time queria implementar no jogo, que fez mais sentido desenvolver um novo episódio. Os quatro novos personagens do novo game são inéditos, e o cenário, agora, é o sul dos Estados Unidos. O game conta com passagem do tempo - dia e noite -, e prevê mais armas (incluindo munições incendiárias e armas brancas) e novos tipos de zumbis. O título tem edições para PC e Xbox 360.
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