Direto da E3: "Shadow Complex" impõe respeito na Live.

Engraçado ver Cliff Bleszinski, da Epic Games, aparecer em uma E3 para falar de algo que não esteja relacionado a "Gears of War". Mas foi o que aconteceu este ano e, em lugar do capítulo que vai completar a trilogia da saga de ação, veio "Shadow Complex", um shooter ao melhor estilo plataforma para a Live Arcade.

Embora seja voltado ao serviço que oferece, em sua maioria, jogos casuais, "Shadow Complex" é tudo, menos simples: o game, um híbrido entre 2D e 3D, tem física elaborada e muita exploração de cenário. Em época de plena exploração de remakes, é bom ver um título que empresta as raízes de um gênero antigo, só que sob uma visão moderna.

O UOL experimentou a missão inicial de "Shadow Complex", cujo protagonista é Jason Fleming, que está em busca da namorada desaparecida, quando se envolve com um grupo de terroristas que planeja acabar com os Estados Unidos. Até encontrá-la, será algo entre 10 e 14 horas de aventura e ação, que transcorrem de forma não-linear.

No começo, Fleming não tem nada além de uma lanterna - que, por sinal, é muito útil para encontrar itens perdidos pelo cenário. No desenrolar do jogo, o personagem aprende novas habilidades conforme os itens que encontra pelo caminho, que incluem desde uma mochila de escalada até armas variadas.

"Shadow Complex" transcorre de forma leve e descompromissada, mas ao mesmo tempo foge ao padrão de um simples game de ação com toques casuais. Os desafios de encontrar power-ups, descobrir áreas escondidas, escalar uma parede aparentemente intransponível ou matar um inimigo sem ser percebido, são interessantes até mesmo para os jogadores experientes.

Olhando um pouco além, "Shadow Complex" também tem uma função importante, que é a de elevar o padrão de qualidade dos jogos da Live Arcade. O preço deve ser maior que os usuais US$ 10 praticados pelo serviço, mas ao que tudo indica valerá a pena desembolsar o valor pelo game.

"Shadow Complex" será lançado em 2009.