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sexta-feira, 26 de março de 2010

Em declínio, PSP faz cinco anos nos Estados Unidos.


Nesta semana, o PSP, primeiro videogame portátil da Sony, comemorou cinco anos de Estados Unidos. De certa forma, o aparelho pode se considerar um vencedor, pois enfrentou - e ainda enfrenta - aquele que é o portátil mais bem-sucedido de todos os tempos: o Nintendo DS.

O PSP estreou primeiro no Japão, em 12 de dezembro de 2004, pouco tempo depois de o Nintendo DS aparecer para o mundo. A ambição da Sony era destronar a Nintendo também no mercado de portáteis, missão já tentada por empresas como Sega e Atari, mas que falharam miseravelmente.

A Sony estava com moral em alta. Em dez anos, havia se tornado líder no mercado de consoles. No final de 1994, a companhia lançou seu primeiro console e antes de entregar o bastão para o sucessor já tinha deixado a Nintendo e a Sega para trás. Com o PlayStation 2, o sucesso foi ainda maior, e hoje é o videogame que mais vendeu na história, com 140 milhões de unidades.

Portátil poderoso

A estratégia da Sony no mercado de portáteis refletiu a filosofia da companhia nos consoles: abusar da tecnologia de ponta. Assim, o PSP nasceu como uma pequena maravilha da eletrônica: um portátil que prometia jogos tão sofisticados quanto os do PlayStation 2, e uma tela que esbanjava qualidade. Mas tudo isso tinha um preço: US$ 249,99. Bem mais caro que o Nintendo DS, de US$ 149,99.
O sucesso de uma plataforma depende de sua biblioteca de jogos, e o PSP conseguiu atrair grandes franquias. O aparelho viu títulos como "God of War: Chains of Olympus", "Gran Turismo", "LittleBigPlanet", "Grand Theft Auto: Liberty City Stories", "Silent Hill: Origins", "Metal Gear Solid: Portable Ops" e "Final Fantasy: Crysis Core". Para o terceiro trimestre do ano, está prevista saída de "Kingdom Hearts: Birth by Sleep" nos Estados Unidos.

O PSP teve três reformulações. A primeira foi em setembro de 2007, com a série 2000, que deixou o aparelho mais fino e leve. No ano seguinte, mais um modelo ganhou as ruas: a série 3000 melhorou principalmente a tela, com cores mais vivas e tempo de resposta menor. Mas a edição mais polêmica do PSP foi o go, de 2009, que excluiu o leitor de disco UMD (os jogos são obtidos por download). O público não gostou das mudanças, e é o modelo que menos vende atualmente.

Online

Atualmente, o PSP conta com conteúdos diversificados: a loja online PlayStation Store vende de jogos de produção luxuosa a minigames independentes, passando por vídeos e quadrinhos digitais. Mas nem tudo isso, nem com as franquias famosas, o PSP foi páreo para o Nintendo DS, que apostou em novos métodos de controle (como a tela sensível ao toque) e se deu bem.

O portátil da Sony acumula, no mundo inteiro, até 2009, 60 milhões de unidades vendidas, enquanto o DS chega a 125 milhões. No Japão, o PSP e o DS estão parelhos - são 745 mil unidades contra 781 mil até 19 de março -, mas nos Estados Unidos, a proporção é de 233 mil contra 1 milhão de unidades até fevereiro.

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