Mesmo com a nota quase máxima recebida esta semana da revista Famitsu (39 pontos em 40 possíveis), jogadores japoneses não estão satisfeitos com sua versão de "Call of Duty: Modern Warfare 2". Não por conta do conteúdo, mas em razão da localização.
O trabalho de localização foi feito pela Square Enix, sua distribuidora. A companhia alega que o processo é importante para atrair mais jogadores, e que muito da graça do título está em compreender as instruções de voz.
As reclamações do público em fóruns incluem dubladores de qualidade duvidosa, e textos ruins, além da impossibilidade de ter a narração original em inglês (estes opinam o clima do som original é mais importante, e que legendas seriam suficientes para compreender as falas). Mas alguns erros de tradução foram considerados imperdoáveis, e devem provocar confusão se não for corrigido (por enquanto, apenas trailers foram exibidos; o game sai apenas em 10 de dezembro no Japão).
Um deles é o início da fase No Russian. Neste estágio, que retrata uma ação de terrorismo, o líder do grupo ordena que não se fale russo ("Remember, no russian", no texto original). Mas a tradução da Square Enix ficou "Mate-os, são russos", mudando completamente o sentido da frase. Para piorar, como na edição alemã do game, o jogador não pode atirar em um alvo civil nesta fase (ao contrário da versão norte-americana, por exemplo), senão, é fim de jogo.
Guerra contemporânea
"Call of Duty: Modern Warfare 2" se passa cinco anos depois de "Call of Duty 4". Mesmo depois dos esforços dos Estados Unidos e Reino Unido, os ultranacionalistas tomam o controle da Rússia. O vilão do jogo antecessor, Imran Zakhaev, vira mártir e um de seus subordinados diretos, Vladimir Makarov, começa uma campanha de terrorismo na Europa.
Um dos dois protagonistas do título anterior, John "Soap" MacTavish, foi promovido a capitão da SAS, o grupo militar de elite do Reino Unido. Ele é um dos personagens que assumem a unidade Task Force 141, que também vê a volta de um personagem conhecido mais tarde. O game começa no Afeganistão, na visão do soldado Joseph Allen, dos Rangers norte-americanos. A partir daí, as missões acontecem em localidades da Rússia, dos Estados Unidos e até do Brasil, quando o Task Force 141 vai investigar uma favela carioca.
O título está disponível para PC, Xbox 360 e PlayStation 3.
3 comentários:
Fala Nando76 , os japoneses não tem muito que reclamar , existem centenas de jogos em japonês .
Quem deveria reclamar somos nós aqui do Brasil , se pode contar nos dedos a quantidade de jogos em português aqui do Brasil , e quando fazem fica com uma linguagem estranha até pra nós , é o caso do MW2 .
Falou Nando76 excelente trabalho , manda vê :)
leandrolandowski é verdade aqui no Brasil o único jogo dublado foi só halo, deviam dublar mais jogos em português. mais uma vez obrigado pelos comentarios
A traducao de "No russian" está correta. É para matar mesmo... para nao sobrar nenhum russo! Por isso vc sai matando todos os civis que estao no aeroporto russo...
Zé Mané o cara que escreveu essa noticia.
Postar um comentário