De acordo com uma nota divulgada pelo site da loja de varejo japonesa Enterking, os usuários que utilizarem dispositivos ilegais para rodar jogos piratas podem ter o seu 3DS inutilizado após uma eventual atualização de firmware do sistema.
"Em caso de utilização de equipamentos ilegais ou não aprovados pela Nintendo e personalização de sistema não autorizada, há a possibilidade de que o 3DS seja inutilizado após atualização de sistema", alerta o trecho extraído diretamente dos termos de utilização do portátil.
Resta saber se o aviso é apenas um blefe da Nintendo a fim de coibir a utilização de acessórios ilegais, como os populares Cartões de memória flash do DS, ou se realmente a fabricante optará por "quebrar" todos os aparelhos dos usuários que optarem jogar com softwares ilegais.
Recentemente, a Nintendo afirmou que o portátil tem uma armadilha escondida: a utilização desses dispositivos ilegais fica registrada na memória, e não pode ser apagada. Assim, quem usar tais dispositivos perde a garantia e estima-se que a Nintendo pode identificar, se o videogame for conectado à internet, quais aparelhos têm rastros de games piratas.
De qualquer forma, apesar de o 3DS se mostrar propenso a esses dispositivos, nenhuma utilização efetiva de jogos piratas para o novo sistema foi comprovada, exceto os jogos compatíveis com o antigo portátil, o DS. Até o momento, a companhia não anunciou nenhuma medida oficial contra os pirateiros.
Está chegando a hora
Nos Estados Unidos, o Nintendo 3DS chega em 27 de março, ao preço de US$ 249,99 e nas cores Aqua Blue (azul) e Cosmo Black (preto). O pacote acompanha um cartão de memória de 2 GB, seis cartões de realidade aumentada e uma base que serve para recarregar o aparelho.
O videogame terá quatro idiomas nativos: inglês, espanhol, francês e português do Brasil. A intenção da Nintendo é lançar o portátil no país ao mesmo tempo que nos Estados Unidos, mas, por ora, nada está definido. Nem o preço.
Além de games em cartão, o jogador também poderá obter jogos por download, através de uma loja especial chamada Nintendo E-Shop, acessada pelo próprio aparelho. Também estarão disponíveis clássicos para Game Boy e Game Boy Color através do serviço Virtual Console, e a Nintendo pretende ter mais de 30 títulos disponíveis para o portátil até o fim do primeiro semestre.
Os Friend Codes continuam existindo, mas agora é preciso ter um único código por aparelho, e não uma sequência numérica por jogo, como acontecia no Nintendo DS e no Wii.
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