Apesar de dadas algumas explicações, a verdadeira razão para o corte do Linux no PlayStation 3 Slim era obscura. Agora, Sarah Ewen, membro do grupo de tecnologia da Sony Computer Entertainment para a Europa, comentou que a impossibilidade de instalar o sistema operacional do pinguim no novo modelo do console está relacionada a corte de custos.
Ewen explica que a instalação só era possível graças a um sistema batizado de OtherOS. Este sistema era uma espécie de "ponte" que permitia que o sistema operacional livre fizesse uso do processador do console, além de "conviver pacificamente" com o sistema operacional padrão criado pela Sony. E como a ideia era de lançar uma versão mais barata do console, a saída foi encerrar o suporte ao OtherOS e o desenvolvimento de seus drivers.
Apesar de ser um recurso interessante, Ewen afirma que somente uma diminuta parcela dos usuários do console faziam real uso o sistema de instalação de outro sistema operacional. Um dos possíveis motivos para esta aparente falta de interesse seria justamente a maneira com que a Sony possibilitou a instalação do Linux, já que não era possível extrair todo o potencial do PlayStation 3, mesmo através de um sistema operacional livre que recebe inúmeras atualizações e contribuições pelo mundo.
Em nota relacionada, o site Sankaku Complex comparou a velocidade do novo modelo do PlayStation 3 frente ao antigo e descobriu vantagens e desvantagens. Na tela de inicialização, o novo Slim se mostrou mais lento enquanto nos filmes a defasagem foi de até sete segundos. Já o carregamento inicial de um jogo (no caso "Batman: Arkham Asylum") o Slim se mostrou melhor, em parte pela ausência da logo do PlayStation 3 que aparece no original. No carregamento de uma fase do jogo, o novo modelo também se mostrou sensivelmente mais veloz.
O PS3 Slim será lançado oficialmente nesta terça (1º) a US$ 300.
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