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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Canal de música Last.fm pode chegar ao PS3.


Junto com Facebook e Twitter, Last.fm é um serviço online popular na internet


Os donos do PlayStation 3 podem receber compatibilidade com o Last.fm ainda este ano, de acordo com a vice-presidente da companhia, Orlena Yeung. No ano passado, o serviço de rádio online foi lançado no Xbox 360 juntamente com integração de Twitter e Facebook ao console.

Em entrevista ao Official Xbox Magazine britânico, Orlena comentou que o Last.fm tem contrato de exclusividade para videogames por um ano com a Microsoft para o Xbox 360. Isso significa que após o término do contrato - em novembro deste ano - o aplicativo pode aparecer também no console da Sony.

Ainda na entrevista, a executiva comentou que o serviço pode receber novidades em sua versão para Xbox 360. "Há um paralelo interessante entre a comunidade do Last.fm com a comunidade da Xbox Live. Creio que podemos criar uma nova experiência em que os usuários compartilhem seu gosto musical entre jogos e músicas. Veremos...", disse.

Foi informado também que o serviço recebeu dois milhões de registros em quatro meses depois que apareceu no Xbox 360.

O Last.fm é um website social em que os usuários podem ouvir rádios online personalizadas por uma determinada quantia. É possível também criar um perfil gratuito para organizar suas bandas e artistas favoritos, adicionar amigos, comparar gostos musicais e participar de comunidades.

Baseado em "Jogos Mortais", "Saw II" usa Unreal Engine 3.



A Konami anunciou por meio de uma nota oficial que licenciou recentemente o uso do Unreal Engine 3, motor gráfico desenvolvido pela Epic Games e amplamente utilizado no mercado de jogos eletrônicos.

De acordo com a empresa, a tecnologia será utilizada no desenvolvimento do novo "Saw II", segundo game que toma como base a série de filmes homônima, conhecia aqui no Brasil como "Jogos Mortais".

A história do game se passa entre os eventos do primeiro e segundo filmes e coloca o jogador em um ambiente de intenso terror psicológico, enquanto tenta se desvencilhar das armadilhas mortais criadas pelo assassino em série Jigsaw. "Saw II" não conta ainda com uma data de lançamento oficial e será desenvolvido pela Zombie Studios no PC, Xbox 360 e PlayStation 3.

Para Nintendo, mais adultos jogam Wii que PS3 e X360.


Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo para os Estados Unidos, alegou que os adultos gastam mais tempo jogando Wii do que Xbox 360 e PlayStation 3, citando números para comprovar sua alegação.

De acordo com um estudo conduzido pela Ipsos, uma companhia de pesquisa mercado independente, 51% dos adultos participantes disseram que eles jogaram seus Wiis de uma a duas horas por semana.

Enquanto isso, no Xbox 360 e PlayStation 3 os resultados entre os donos dessas plataformas foram inferiores: 26% e 23%, respectivamente. "A proporção de partida no Wii é superior à sua quota de propriedade", disse Reggie. "Inversamente, a proporção de uso do Xbox 360 foi menor que sua base total de hardware instalada", completou.

No entanto, o presidente da Nintendo não disse quais consoles são usados por adultos que jogam mais de duas horas por dia, mas é uma tática da Nintendo para desmistificar que o Wii é um videogames apenas para o público mais jovem.

Primeiras impressões: "Vanquish" brilha com ação frenética.



O espaço da Sega na E3 2010 deu muita atenção aos novos jogos estrelados por Sonic, "Sonic Colors" e "Sonic the Hedgehog 4", mas o maior sucesso da produtora japonesa com certeza foi o game de ação "Vanquish", nova criação de Shinji Mikami, o pai da série "Resident Evil".

O jogo de tiro é baseado na mecânica de "Gears of War", com muitos tiroteios e uma forte dependência do sistema de cobertura. A diferença, no entanto, é que "Vanquish" é infinitamente mais ágil e acelerado, com enxurradas de tiros inimigos vindos de todas as direções. Não basta ficar parado atrás de um murinho, para sobreviver é preciso correr de um canto para outro na esperança de fugir dos projéteis originados não só dos lados, mas também do alto.

O cenário que exploramos parecia uma grande arena repleta de obstáculos. O objetivo era avançar pelo lugar e arrebentar um grande portão no final, fortemente defendido por canhões e robôs gigantes. Inimigos surgiram de todos os cantos e era preciso coordenar os ataques com os companheiros controlados por computador, que a toda hora indicavam o que estava acontecendo com eles.

Destruir robôs pode parecer uma tarefa enfadonha, mas "Vanquish" contorna isso com muito estilo. Os inimigos derrotados explodem em uma nuvem de fluidos, eletricidade e estilhaços que dá gosto de ver. Quanto maior o oponente, maior o estrago causado pela boa variedade de armas do protagonista. Há desde metralhadoras a lançadores de granadas para mandar qualquer oposição para o além.

A demonstração não era das mais longas, mas serviu para manter as expectativas lá no alto. A mecânica já estava muito bem balanceada, os gráficos afinados e os inimigos criaram bons desafios. Ao que tudo indica, "Vanquish" chega para desafiar franquias já estabelecidas com grandes chances de vitória.

sábado, 26 de junho de 2010

Primeiras impressões: "New Vegas" parece expansão de luxo para "Fallout 3"



Ao lado do belíssimo "Rage", "Fallout New Vegas" foi um dos carros-chefe da Bethesda na E3 2010. O derivado do já clássico "Fallout 3" está sendo desenvolvido pela Obsidian, a mesma do recente "Alpha Protocol", que utilizou o mesmo motor gráfico e ferramentas do game anterior e precisou se preocupar com a criação de uma nova história e algumas melhorias.

É basicamente "Fallout 3" em um novo cenário, uma cidade feita de refém na guerra entre quatro grandes cassinos e alguns outros grupos periféricos. O jogador é atirado no meio da disputa e tem a possibilidade de criar intriga entre as organizações rivais, em uma história que lembra o clássico do cinema japonês "Yojimbo", de Akira Kurosawa. Entre trapaças e conspirações, sobra tempo para curtir alguns minigames como Blackjack e roleta, além de tentar a sorte com algumas acompanhantes cheias de segundas intenções.

A navegação e os combates parecem ter sido os mais afetados pelo trabalho da Obsidian. Agora, os golpes com armas brancas têm variações e características especiais, como derrubar inimigos ou atordoá-los para um tiro de misericórdia. A câmera na visão em terceira pessoa também foi melhorada e lembra a de jogos como "Resident Evil 5", o que a torna bem mais útil.

A história deve render muitos momentos inesperados, mas a sensação é de que "Fallout New Vegas" é apenas um pacote de expansão de luxo para "Fallout 3". Assim como interface e mecânica, os visuais são muito similares e apresentaram alguns probleminhas com texturas e taxa quadros, o que não ajudou a empolgar.

Resta ainda algum tempo para que a Obsidian deixe "Fallout New Vegas" com um ar mais próprio. A demonstração foi incompleta e insatisfatória, mas a supervisão da Bethesda deve aproximar o novo game de seu irmão mais famoso. Fãs da série esperam com os dedos cruzados.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Preço de Kinect ainda não está definido, diz Microsoft.


Muitas lojas já estão listando o Kinect, periférico de detecção de sons e movimentos para Xbox 360, com o valor de US$ 149, incluindo a loja oficial da Microsoft.

Porém, de acordo com um executivo da empresa, estes dados estão lá como "placeholders", isto é, apenas para não deixar o lugar do preço vazio.

Em uma mensagem publicada pelo Twitter, o diretor da área de política e execução da empresa, Stephen Toulouse, confirmou que nenhuma informação sobre o preço do periférico é oficial.

Para amenizar o problema, a loja online da Microsoft adicionou um alerta no anúncio do Natal, informando que o preço oficial não foi confirmado pela empresa e que está sujeito a mudanças até o seu lançamento.

A companhia afirmou anteriormente que pretende revelar o preço do Kinect próximo à realização da Gamescom, evento que acontece na Alemanha de 18 a 22 de agosto. O periférico sai em 4 de novembro nos Estados Unidos.

Primeiras impressões: "Quantum Theory" é boa cópia de "Gears of War"



Escondido no tímido espaço da Tecmo-Koei na E3 2010 estava "Quantum Theory", provavelmente o jogo de maior potencial da empresa neste ano. Trata-se de um clone de "Gears of War" no que diz respeito ao funcionamento, mas com adições interessantes e visuais que parecem lembrar o estilo gráfico do artista H.R. Giger, designer de filmes como "Aliens" e "A Experiência".

A demonstração pouco comentava sobre a história e ia direto para ação, em um ataque da dupla de protagonistas a uma base alienígena criada aparentemente por matéria orgânica e metais. O herói é um sujeito grande e truculento como Marcus Fênix, de "Gears of War", mas parece um pouco mais ágil e dispõe de um arsenal mais completo. As armas, aliás, tem um componente estratégico, pois cada uma é eficaz contra certo tipo de inimigo. Parte da diversão é descobrir qual armamento funciona melhor contra cada ameaça. No repertório de ataques, socos e empurrões também parecem ser fundamentais para o desfecho de certos duelos.

Outra característica distinta de "Quantum Theory" é a parceira do herói, a veloz Filena, que pode ser acionada a qualquer momento e dá uma boa ajuda em meio aos tiroteios. Contra inimigos maiores e mais resistentes, é possível marcá-lo e pedir que a moça corra a seu encontro para atacá-lo. Em outra ocasião, em uma sala repleta de soldados, a guerreira deu um grande salto e cobriu o lugar de granadas que rapidamente derrubaram os oponentes. Ao que tudo indica, a companheira ainda trará outros movimentos especiais na versão final do game.

"Quantum Theory" está longe de ser original, mas suas peculiaridades são interessantes o suficiente para criar interesse. É um dos mais promissores projetos da Tecmo e tudo indica que pode se tornar o primeiro de uma longa franquia.

Assista ao trailer da E3 2010 do aclamado, Dead Space 2.

Se for igual o primeiro 'COMPRE' jogaço.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Produtor de musical sugere novo game do Queen.



Em entrevista ao site sueco "Kultur & Nöje", o guitarrista Brian May comentou novidades a respeito do musical "We Will Rock You", inspirado pela lendária banda Queen.

Além disso, May deixou escapar que em breve teremos novidades a respeito do grupo em relação aos games.

Durante o bate-papo, o guitarrista comentou a provável novidade. "Nós inventamos uma maneira de permitir que os usuários participem dos nossos shows com um jogo, mas não posso contar mais agora. É segredo", disse.
O jornalista do veículo comentou genericamente que a banda lançaria um "Guitar Hero", referindo-se a um jogo musical, mas não se sabe ainda se o grupo terá uma edição especial da série da Activision ou do concorrente "Rock Band".

Anteriormente, o Queen foi tema de um "SingStar" próprio, lançado pela Sony para PlayStation 2 e 3 no ano passado. A banda também recebeu um grande pacote de músicas por download na série "Rock Band" e teve até mesmo uma versão virtual inclusa em "LEGO: Rock Band".

Xbox 360 tem pelo menos mais 5 anos de vida, diz Microsoft.


Chris Lewis, vice-presidente da divisão de entretenimento interativo na Microsoft para a região EMEA (Europa, Oriente Médio e África), reconhece que o Xbox 360 ainda tem "pelo menos" cinco anos de competitividade pela frente.

Em entrevista ao site GamesIndustry.biz, o executivo diz que a Europa será "muito importante" para o "sucesso global" da Microsoft durante esse período. Ele está convencido de que o Kinect terá um grande apelo no continente.

"O Kinect para 360 será imenso na França, Itália, Alemanha e Espanha, onde há um mercado para o apetite casual de jogo, que agora podemos lidar sem a barreira física do controle", disse Lewis.

"2010 será um grande ano para nós. De muitas formas representa a metade do ciclo de vida. O que vocês têm visto é que com esse novo design elegante do Xbox 360 e o Kinect, teremos pelo menos outros cinco anos dessa geração onde continuaremos a oferecer grandes experiências para as pessoas", disse.

"Continuamos a atrair mais jogos que as plataformas concorrentes", acrescentou ele, "e temos o ecossistema mais saudável com 25 milhões de pessoas conectadas através da Xbox Live. Então estamos colocados de forma única para continuar a termos muito, muito sucesso nesse negócio e desfrutar o impulso contínuo".

3D no Xbox 360

Ecoando a declaração de Albert Penello, chefe global de marketing do Xbox, Lewis citou que pelos próximos 12 ou 18 meses ele não acredita que o aspecto 3D será importante.

"Você não pode ter a revolução sem o exército em termos de base instalada", alegou ele. "Certamente para esse Natal o momento ainda não é o correto. Com o tempo haverá muito mais interesse conforme os preços de venda se tornem mais realísticos, veremos famílias adotando mais esse tipo de infraestrutura em casa", disse.

"Eu acho que veremos nos próximos 12 a 18 meses a partir de agora o que vai se tornar mais importante. Do nosso ponto de vista, estamos muito bem colocados e vamos ouvir o que nossos consumidores querem e podemos melhorar a experiência de acordo", concluiu.

Teste beta de "Medal of Honor" começa no PC e PS3.




Todos aqueles que já reservaram uma cópia de "Medal of Honor" para PC ou PlayStation 3 ou que comparam "Battlefield: Bad Company 2" já podem participar da fase beta de teste multiplayer. A versão beta traz dois mapas e suporta até 24 jogadores.

Ainda não há previsão para o início do beta da versão Xbox 360, que já deveria ter começado. Matt Pruitt, gerente de comunidade da Electronic Arts, disse no blog de "Battlefield" que "ainda estamos trabalhando fervorosamente para lançarmos o beta para Xbox 360 e vamos manter todos vocês atualizados em relação a isso".

Chamado apenas de "Medal of Honor", este título está sendo desenvolvido para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, e foca em um membro do Tier 1, o grupo de mais alto escalão da Special Operations Command (SOCOM) dos Estados Unidos. A EA informa que seu estúdio em Los Angeles está trabalhando muito próximo dos integrantes verdadeiros do grupo, cujas experiências reais fornecerão a base para a história do jogo.

O cenário, situado na parte leste do Afeganistão, a sudeste das montanhas onde fica a fortaleza de Tora Bora, onde a unidade Tier 1 tentou capturar Osama Bin Laden em 2001, foi citado pelo site oficial do game. A parte de campanha vem sendo desenvolvida pela EA Los Angeles (a mesma de "Medal of Honor Airborne") usando o motor gráfico Unreal Engine 3 enquanto a produção do componente multiplayer está a cargo da DICE ("Bad Company 2"), que usa um motor proprietário, o Frostbite.

O título está previsto para 12 de outubro.

Para Microsoft, X360 possui tanta capacidade 3D quanto PS3.


Em entrevista ao site Computer & Videogames, Albert Penello, chefe global de marketing do Xbox, afirmou que não há nada que o PlayStation 3 possa fazer em termos de 3D que o Xbox 360 também não possa. Segundo ele, a plataforma estava "tecnicamente" pronta para a revolução 3D.

Entretanto, o executivo acrescentou o Xbox estará "feliz em seguir" a tecnologia assim que a proporção de adoção do jogador for válida.

Quando perguntado se ele não estaria preocupado pelo fato da Sony ser a primeiro a trazer a tecnologia para os consoles, ele respondeu: "Não estou. Temos jogos 3D - obviamente o jogo 'Avatar' saiu no ano passado - e o console suporta totalmente 3D. Mas para nós no momento, estamos mais na introdução da entrada 3D, você sabe, revolucionando coisas com o Kinect".

"Vamos tomar mais atitude conforme a adoção. No momento, não há nada tecnicamente que não possamos fazer do lado 3D - já temos jogos assim hoje", disse. "Para nós, é mais do tipo vamos esperar para ver a reação dos consumidores. Vamos ver o que acontece pelo lado da TV e pelo lado da penetração no mercado. Imagino que seja uma tendência que vamos seguir, e estamos bem se o fizermos", explicou Pernello.

Igual capacidade 3D

Perguntado se o console poderia fazer tudo que o PlayStation 3 seria capaz em termos de 3D, ele respondeu: "Sim, é verdade. Acho que quando decidirmos que queremos entrar para o 3D será porque os consumidores pediram. Mas do ponto de vista técnico, não há nada que não possamos fazer. Na verdade, já estamos fazendo agora".

O 3D foi um dos temas da Sony em sua conferência na E3, mostrando uma linha de games que farão uso da tecnologia, casos de "Killzone 3" e "Gran Turismo 5", para ficar nos casos mais estrelados. A plataforma da Sony já tem uma atualização que permite jogar em 3D com TVs que dão suporte a tecnologia, como "WipEout HD" e "Super Stardust HD".

Live terá plano de 4 assinaturas Ouro por US$ 99,99.


A Microsoft anunciou um novo plano de assinatura para a Xbox Live nos Estados Unidos em novembro. Chamado de "Gold Family Pack", o pacote vem com quatro assinaturas anuais de conta Ouro, ao preço de US$ 99,99. O valor é 50% menor que quatro assinaturas compradas separadamente (cada uma sai por US$ 49,99).

A medida coincide com o lançamento do Kinect, controle de gestos antes chamado de Project Natal, que sai em 4 de novembro. Os games para o periféricos são mais casuais, propícios para partidas entre família.

Esse plano também prevê alguns extras, como descontos e conteúdos especiais no Mercado Xbox Live. Há também um Family Center, uma seção especial da dashboard em que se pode administrar as contas do pacote, e o assinante titular pode transferir MS Points (moeda corrente da Live) para as outras contas.

A assinatura Ouro da Live é necessária para jogar partidas multiplayer online e acessar funcionalidades como o Facebook, Twitter e Last.fm.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

3D de "Gran Turismo 5" está pronto faz dois anos, diz criador.



Apesar de a Sony ter começado a alardear o suporte 3D de "Gran Turismo 5" este ano, o produtor Kazunori Yamauchi garante que isso já estava no jogo há dois anos.

"O aspecto 3D estava quase completo há dois anos, na verdade", disse o presidente da Polyphony Digital no blog oficial do PlayStation. "Nós antecipamos que estaria no curso natural da tecnologia e para onde as coisas estavam caminhando".

"Discussões com a Sony sobre a tecnologia 3D começaram mais de três anos trás. Mais recentemente, falamos com a Evolution Studios [da série "MotorStorm", cuja edição "Apocalypse" também será 3D], que já trabalhou muito com 3D estereoscópico, sobre coisas como formatos de vídeo", disse ele.

"Como 'Gran Turismo 5' é concebido para rodar a 60 quadros por segundo", acrescentou, "foi fácil para nós implementar o 3D. É muito difícil converter um jogo que roda a 30 quadros por segundo para o 3D". Vale lembrar que um game em 3D exige o dobro de taxa de atualização de tela, pois cada olho recebe uma imagem diferente.

Além de 3D, "Gran Turismo 5" também terá suporte ao PlayStation Move, o controle de gestos do PlayStation 3. Depois de muitos adiamentos, o título está previsto para debutar em 2 de novembro nos Estados Unidos. O game está confirmado para chegar ao Brasil ainda este ano, com opção de idioma em português.

"Driver: San Francisco" prevê 120 carros e 200 km de pistas.



Um registro de uma edição de colecionador de "Driver: San Francisco" feito por um site de vendas na Holanda revela mais detalhes sobre o game oficialmente anunciado pela Ubisoft na E3 2010.

O título terá "mais de 120 carros licenciados", indica a descrição do produto, com mais de "200 km de estradas transitáveis em localidades icônicas de São Francisco". Durante o evento, a companhia prometeu um sistema de danos para os veículos.

Ainda segundo o anúncio, serão nove modos multiplayers e em um deles será possível usar o recurso de Shift - a "projeção astral" do protagonista Tanner mostrada na E3 pela Ubisoft e que faz parte da trama.

Em certo momento da história, Tanner perseguirá seu inimigo espiritualmente, já que se encontra em coma em um hospital. A situação do personagem afeta a mecânica de jogo, pois os usuários podem parar o tempo para trocar de veículo instantaneamente, e usar uma visão aérea da cidade para visitar várias localidades da cidade em uma fração de segundo.

Por fim, quem adquirir a anunciada edição de colecionador, terá conteúdo virtual exclusivo: dois carros, além do desafio Mass Chase. Os bônus do mundo real incluem um mapa de São Francisco e uma réplica de um 1970 Dodge Challenger Hemi R/T "Six Pack", um típico Muscle Car americano.

"Driver: San Francisco" está previsto para sair no PC, Xbox 360, PlayStation 3 e Wii no quarto trimestre do ano.

Novo Xbox 360 terá edição 'básica' e pacotes com Kinect.

Vídeo revela antecipadamente nova versão do Xbox 360


De acordo com o site Kotaku, citando documentos internos de marketing da Microsoft, a companhia pretende lançar uma versão mais econômica do novo Xbox 360, mais compacto e mais leve, além de pacotes incluindo o Kinect, controle de captura de gestos antes chamado de Project Natal.

Segundo os documentos da Microsoft, o modelo básico do novo Xbox 360 será lançado até o final do ano por US$ 199. Atualmente, está disponível apenas um modelo, de US$ 299, com 250 GB de disco rígido.

Já sobre os "bundles" que incluem o Kinect não foi divulgado nenhuma informação. A estimativa é de que sai junto com o controle de gestos, marcado para 4 de novembro. O preço também não foi revelado, mas a loja GameStop lista valores de US$ 299 para a edição com o novo Xbox 360 "Arcade" e e US$ 399 para o pacote que contém o 360 "Elite". O periférico avulso tem preço de US$ 149 no mesmo site.

A companhia afirmou que pretende revelar o preço do Kinect perto da realização da Gamescom, evento alemão que acontece de 18 a 22 de agosto.

EA, Microsoft, Sony e Sega têm recordes reconhecidos na E3.





O Guinness World Records, que registra os recordes mundiais, foi até à E3 para reconhecer companhias e indivíduos que tiveram seus feitos registrados na mais recente da edição para videogames do famoso livro.

A gigante Electronic Arts tem oficialmente a franquia de futebol de maior sucesso, a série "FIFA", (FORAM vendidos mais de 68 milhões de cópias), o game online sem limite de jogadores baseado em esportes pioneiro ("NHL 09") e a série esportiva de maior duração ("Madden NFL", que remonta a 1988).

A Microsoft, por sua vez, ficou com o recorde do console de alta definição de maior sucesso da atualidade, com 40 milhões de unidades até 31 de março de 2010. A rival Sony tem o game com mais fases geradas por usuários ("LittleBigPlanet", com quase 2,5 milhões de estágios) e o título para consoles com o maior número de jogadores simultâneos: "MAG", que aceita até 256 pessoas.

A Sega ficou com o prêmio de game de estratégia mais aclamado para o PlayStation 3 ("Valkyria Chronicles") e de primeiro jogo de luta a usar gráficos poligonais ("Virtua Fighter", que saiu para fliperamas em 1993). Por fim, a Electronic Entertainment Design & Research (EEDAR) foi reconhecida como a companhia que detém o maior banco de dados sobre games, com cerca de 26,6 milhões de unidades de informação.

Durante a feira em Los Angeles, alguns recordes de pontuação também foram quebrados. Danny Johnson, que detém o maior escore em uma única faixa de "Guitar Hero III", fez 913.316 pontos no quinto jogo canônico, tocando guitarra. O talento vem de família, pois seu irmão Scott fez 1.759.000 pontos com a bateria. Juntos, a dupla conseguiu 4.442.161 pontos no modo cooperativo.

Lançamentos: "War for Cybertron" é trama inédita de "Transformers"



Após a avalanche de novidades reveladas na edição 2010 da E3, principal feira de games do planeta, o mercado retoma os lançamentos em ritmo lento - quase como se ainda estivesse cansado da adrenalina do evento.

O principal título do período é uma nova aventura baseada na franquia "Transformer". "War For Cybertron" deixa de lado as multimilionárias produções para o cinema e busca inspiração desta vez no desenho animado original dos anos 80. Como de costume, figuras famosas como Optimus Prime e Bumblebee enfrentam inimigos em um game de ação 3D em que é possível alternar entre a forma de robô e carro.

Destaque também para "Dragon Ball: Origins 2", para o Nintendo DS, que continua o bom RPG de ação lançado para o portátil que conta a história da primeira fase de "Dragon Ball", quando o protagonista Goku ainda era criança.

Confira a lista completa dos jogos que serão lançados nos EUA nos próximos dias:


DS
. thinkSMART
. Dragon Ball: Origins 2
. Just Sing with Microphone
. Wipe Out
. Puzzle Quest 2
. Transformers: War For Cybertron Decepticons
. Transformers: War For Cybertron Autobots

Wii
. 10 Minute Solution
. Calvin Tucker's Redneck Racing
. Transformers: War For Cybertron

PC
. Transformers: War For Cybertron

PlayStation 3
. Transformers: War For Cybertron

PSP
. TNA iMPACT!: Cross The Line

Xbox 360
. Transformers: War For Cybertron
. Field and Stream: Total Outdoorsman Challenge


As datas de lançamento dos jogos citados acima estão sujeitas à alteração. Não há previsão de novidades para PlayStation 2, de acordo com o calendário das principais revendas de jogos norte-americanas.

sábado, 19 de junho de 2010

Kojima revelará exclusivo para PS3 na TGS, diz site.



De acordo com o site britânico Computer & Videogames, citando fontes entre publishers norte-americanas, um novo game de Hideo Kojima, famoso designer que é criador da série "Metal Gear Solid", será mostrado na Tokyo Game Show, feira japonesa de games que acontece entre 16 e 18 de setembro.

A fonte classificou o game como um "colossal exclusivo para PlayStation 3 que vai dominar o show" em Tóquio. O site afirma também que a intenção de Kojima era ter o jogo na E3, mas decidiu polir mais a demonstração para setembro para "garantir que seja a prova de falhas".

Especula-se que esse seja o game que o produtor Ken'ichiro Imaizumi afirmou ser o foco da Kojima Production no momento (e, portanto, o motivo pelo qual "Zone of the Enders" não esteja nos planos da companhia no momento). Pelo Twitter, Kojima já disse que o game teria um "tabu". "O Taboo é um projeto para máquinas de alta capacidade que eu pretendo fazer. Pode ou não ser um tabu, mas, para mim, acho que será um game bastante problemático", explicou Imaizumi.

Atualmente, a Kojima Production trabalha em "Metal Gear Solid: Rising", título para Xbox 360 e PlayStation 3 que traz Raiden como protagonistas. A característica desse game de ação é seu sistema com golpes de espada. O jogador pode definir o ângulo de corte, e fatiar vários tipos de inimigos e objetos: de robôs com armaduras reforçadas até uma singela melancia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E3 de 2010 tem mais de 45 mil visitantes e supera 2009.



O cineasta Steven Spielberg, habitué da E3, testa o Nintendo 3DS



A Electronic Entertainment Expo de 2010 terminou nesta quinta-feira (17) e a organizadora do evento, a Entertainment Software Association, já tem agendada a data para a próxima edição. A E3 de 2011 será realizada de 7 a 9 de junho de 2011, mais uma vez no Centro de Convenções de Los Angeles.

Também foram oferecidos dados sobre o evento deste ano, em que cerca de 300 expositores receberam 45.600 visitantes de 90 países diferentes. Os números superam a visitação de 2009 quando 41 mil produtores, analistas, investidores, jornalistas e lojistas foram ao evento.

Entre as maiores novidades das conferências estão a data de lançamento do Kinect (4 de novembro) e o novo modelo do Xbox 360 por parte da Microsoft, a estreia do PlayStation Move para 15 de setembro e de "Gran Turismo 5" para 2 de novembro pelo lado da Sony e a revelação do 3DS e do próximo "The Legend of Zelda" da Nintendo.

Para os brasileiros, esta E3 trouxe boas notícias, como a confirmação de que a rede Xbox Live (e o Kinect) serão finalmente lançados no Brasil, e a Sony acenou com o PlayStation 3 oficialmente no país. Tudo isso foi prometido ainda para 2010. Além disso, títulos como "Gran Turismo 5" e "Halo: Reach", dois dos mais aguardados games para PlayStatopn 3 e Xbox 360, podem ser lançados totalmente em português.

Novo Xbox 360 não mostrará mais 'três luzes vermelhas'


De acordo com as especificações do novo Xbox 360, versão 17% mais compacta que o modelo atual, não pode mais mostrar luzes vermelhas ao redor do botão de ligar e desligar. Naturalmente, isso não quer dizer que o videogame não possa padecer da falha generalizada que nos modelos atuais é apresentada com as icônicas três luzes vermelhas. Só que no novo modelo, problemas dessa natureza serão mostrados por um led vermelho no centro do botão (o anel continua verde).

"Obviamente haverá um meio de comunicar ao jogador se ocorrer algum erro. As três luzes vermelhas não são parte desta sequência de informar que há algo errado", disse Phil Spencer, vice-presidente da Microsoft Game Studios. "Se você olhar para a taxa de sucesso do 360 original, verá que estamos muito orgulhosos na forma como a companhia deu suporte aos jogadores. Creio que aprendemos muito e este aprendizado foi direcionado para o desenvolvimento da nova 'caixa'", complementou o executivo.

O novo Xbox 360 - que será vendido por US$ 299 nos Estados Unidos - já foi enviado para as lojas e deve estar disponível para os compradores neste fim de semana. O aparelho vem com rede sem fio embutido (padrão 802.11n, o mais rápido da atualidade), é mais silencioso e já acompanha um plugue próprio para Kinect, acessório que permite controlar games com gestos e comandos de voz. Por enquanto, ainda não há previsão para a chegada do novo modelo do Xbox 360 no Brasil.

DualShock 3 substitui Navigation Controller, diz Sony.


Em entrevista ao site Engadget, Anton Mikhailov, engenheiro de software da Sony Computer Entertainment, afirmou que os controles-padrão DualShock 3 e SixAxis podem ser usados no lugar do Navigation Controller como extensão ao PlayStation Move, controle que lê os gestos do jogador.

O Navigation, que sai em 15 de setembro ao preço de US$ 29,99, é um controle que também tem forma de bastão, mas não traz sensores que detectam gestos. O dispositivo traz um direcional analógico e um digital, três botões frontais e dois de "ombro".

O conjunto Move e Navigation é usado principalmente em jogos mais tradicionais, como "SOCOM 4" e "Resident Evil 5: Gold Edition". A diferença ao trocar o Navigation pelo DualShock 3 ou pelo SixAxis é o conforto, já que estes não foram feitos para serem manipulados com apenas uma mão. A notícia soa como uma opção interessante, já que o usuário não precisa comprar obrigatoriamente mais um controle.

Movendo c corpo

O PlayStation Move é um sistema de controle em que o jogador pode usar gestos para comandar as ações de um game. Conceito similar ao do Wii, o joystick principal é dotado de sensores de aceleração e de inclinação, e por isso consegue detectar a posição no espaço e seus movimentos. Já do Kinect toma emprestado a câmera, que lê os gestos e expressões faciais do jogador.

Há vários pacotes previstos, mas o "starter", que traz o controle principal (aquele que tem uma esfera colorida na ponta) e a câmera PlayStation Eye, além do game "Sports Champions", sai por US$ 99.

Sega prevê até 24 jogos de Dreamcast na Live e PSN.


Já foi noticiado que o Dreamcast terá alguns de seus clássicos relançados via PlayStation Network e Xbox Live, começando por "Sonic Adventures" e "Craxy Taxi". Agora, em entrevista para o site Computer & Videogames, a Sega afirmou que pretende lançar até 24 títulos de seu antigo console daqui a um ano.

"Esperamos ter algo entre 18 e 24 jogos. Por aí", disse Mike Hayes, presidente da Sega para o Ocidente, sobre a quantidade de jogos que podem chegar às redes online do Xbox 360 e PlayStation 3 daqui a um ano.

Mas, os fãs mais afoitos da Sega não devem se animar muito, caso pensem que a manobra também seja aplicada ao antecessor do Dreamcast, o Saturn. "Não temos planos adicionais além do Dreamcast no momento", adicionou Mike. "Você se refere ao Saturn? Não, estamos focados no Dreamcast, há um catálogo significativo vindo dele", respondeu o executivo.

O Dreamcast, lançado em 1999 nos Estados Unidos, possui em sua biblioteca clássicos como "Shenmue", "JetSet Radio", "Space Channel 5" e "Resident Evil Code: Veronica".

'Lag' não é mais problema para Kinect, afirma produtora Rare.


Responsável pelo desenvolvimento do acessório Kinect, a produtora inglesa Rare informou que o "lag" não é mais um problema para o acessório (o termo denota o tempo entre o gesto feito pelo jogador e a efetiva reação dentro do game.

O periférico é composto de câmeras e microfones, e possui tecnologias que permitem capturar o movimento e a expressão facial do jogador, permitindo controlar sem usar um controle, apenas com gestos do corpo (além de comandos de voz).

Em entrevista ao site Eurogamer durante a E3, Nick Burton, produtor executivo de tecnologia e comunicação da Rare, disse que esses problemas já foram todos sanados. "Lag não é mais um problema. Como qualquer protótipo, isso existia antes. Isso era esperado", comentou.

"Onde estamos agora, não [é] mais [um problema]. Sim, trabalhamos muito para ter certeza de que não seria mais um problema, mas quando você tem algo que copia o que você está fazendo, significa que o lag acabou", opina. O mesmo executivo citou esta semana que o lag em "Kinect Sports" estava em cerca de 150 ms, sem incluir qualquer possível atraso da própria TV.

Já para a rede BBC, o PlayStation Move, da Sony, tem um controle mais preciso que o Kinect e mais potencial para agradar ao público entusiasta.

Aos 30, Pac-Man estrela novos games para várias plataformas.



Durante a E3 de 2010, a Namco Bandai confirmou uma série de novos jogos estrelados por Pac-Man, a icônica bolota amarela dos videogames, também conhecida como Come-Come.

Para começar, a PlayStation Store vai receber uma versão de "Pac-Man: Championship Edition". Já disponível na Xbox Live Arcade, o título será lançado como um game Mini para PlayStation 3 e PSP no final desse ano. O game terá suporte a troféus no console doméstico da Sony.

Essa edição chegará quase que simultaneamente ao próximo game da série (no final do ano), "Pac-Man: Championship Edition DX", anunciado no evento. Este está previsto para Xbox Live Arcade e PlayStation Network.

"DX" terá novas fases, modos e melhorias à fórmula trazida por "Championship Edition". É, de fato, uma versão de luxo, expandindo os seis labirintos do jogo original para "mais de cem percursos variados e desafiantes", garante a empresa. Entre os modos inéditos estão o Time Attack Mode, o Mission Mode (baseado em objetivos) e o Ghost Mode.

Por fim, a companhia anunciou "Pac-Man Party" para Wii. Essa versão é uma coletânea com mais de 45 minigames estrelando Pac-Man e seus inimigos fantasmas. Entre os games estão tênis, curling e vários envolvendo a velha perseguição tradicional. "Pac-Man Party" também está previsto para o final do ano e trará alguns bônus, na forma de três arcades originais: o próprio "Pac-Man", "Galaga" e "Dig Dug".

Edição de colecionador de "Gran Turismo 5" tem réplica de carro e guia.



A Sony Computer Entertainment e a Poliphony Digital revelaram o conteúdo presente na versão especial de colecionador de "Gran Turismo 5", simulador de automobilismo que está previsto para sair em 2 de novembro nos Estados Unidos.

Esta versão custará US$ 99 e trará, além do game, uma miniatura extremamente detalhada de um Nissan GT-R Spec V. Ela foi criada pela Kyosho, empresa cuja especialidade é criar réplicas detalhadas de carros, aviões e outros veículos.

Junto com a miniatura, há também um guia de 300 páginas recheadas de informações técnicas sobre inúmeras áreas do automobilismo. Para terminar, um chaveiro exclusivo e um código que permitirá ao jogador fazer o download de cinco carros exclusivos.

A grande novidade de "Gran Turismo 5" é a introdução do sistema de danos, que produz amassados e outras avarias quando os veículos sofrem acidentes. Todos os veículos sofrerão avarias externas, enquanto apenas 170 modelos contam com "danos internos" e visão de cockpit.

O game prevê ainda 20 pistas, com 60 configurações de trajeto, além de multiplayer online, álbum de fotos e de replays, inclusive uma opção para publicar os vídeos diretamente no site YouTube. O modo de fotografia permite captar imagens durante a corrida, como antes, mas também há um ambiente específico para isso. O Gran Turismo TV também está de volta, e agora permite ver os vídeos no PSP.

A Sony também confirmou o lançamento do game no Brasil, e o criador Kazunori Yamauchi afirmou que o português é uma das opções de idioma.

Direto da E3: "Ghost Recon" alia estratégia e tiroteios futuristas.



"Ghost Recon", uma das mais tradicionais franquias da Ubisoft, agora explora armas e tecnologia ainda experimentais para tentar prever como serão os combates daqui algumas décadas no empolgante "Future Soldier".

A roteirista-chefe do game, Gabrielle Shrager, nos guiou através da demonstração do jogo e garantiu que tudo o que se vê no game tem um pé na realidade, como uma espécie de manta de camuflagem que deixa os soldados praticamente invisíveis, em um efeito similar ao visto nos filmes da série "Predador".

O trecho mostrado colocava o time em uma infiltração para capturar um alvo importante, em um cenário que começa na praia e mostra vários prédios destruídos. A intenção da Ubisoft foi mostrar como tal camuflagem e armas funcionam, especialmente com a interação entre todos os soldados do grupo para realizar um ataque perfeito.

Após vários alvos serem identificados com ajuda de um drone aéreo, a equipe Ghost conseguiu passar batida por alguns inimigos. Outros menos sortudos foram executados com tiros na nuca sem ter a menor noção do que estava acontecendo. O alvo principal foi capturado depois que Shrager marcou todos os seguranças e ordenou que cada um desses inimigos fosse abatido por seus soldados, que a esta altura já estavam posicionados em níveis diferentes do cenário.

Em outro estágio, o protagonista começou a missão em um andar superior de um edifico para preparar um ataque de longa distância contra um helicóptero inimigo que transportava uma espécie de tanque inimigo. Ali Shrager demonstrou a customização de armas, que permitem mais de 60 tipos de upgrades diferentes, como miras, estabilizadores e silenciadores e também o sistema de cobertura, que agora não oferece mais 100% de proteção, pois a maioria dos elementos de cena no campo de batalha são destrutíveis.

A apresentação foi bem interessante e mostrou que a franquia continua caminhando para ação mais acelerada, sem perder os toques de gerenciamento de equipe. As novas armas e tecnologias tem seu charme e o cooperativo online para até quatro jogadores na campanha principal promete muita diversão.

Direto da E3: Renovação de um clássico, "X-Com" pouco impressiona.



"Era sobre medo daquilo que não conhecemos e pela busca de ferramentas para acabar tal medo e enfrentar as ameaças ocultas" filosofa o produtor Drew Smith ao apresentar "X-Com", reimaginação da franquia estratégica da antiga Microprose que se tornou um fenômeno cult na década de 1990.

"Foi com certeza o melhor jogo de estratégia de seu tempo, mas as coisas mudaram e queremos misturar o 'X-Com' que as pessoas conhecem com o 'X-Com' que ninguém conhece", continua o designer ao tentar explicar a mudança da mecânica para algo bem próximo de "Bioshock" e sua ação em primeira pessoa.

O discurso não foi muito convincente. Há algumas idéias interessantes na mecânica, mas não o bastante para justificar uma mudança tão radical. O funcionamento é muito parecido com dezenas de outros jogos de tiro atuais, com a adição de elementos de pesquisa para criar novas armas ou o gerenciamento de seus companheiros de esquadrão controlados pelo computador.

O jogo deve ser lançado somente em 2011, evidente pelos gráficos modestos da demo revelada. As texturas, modelos e efeitos eram em sua maioria comuns, com apenas algumas ousadias como na explosão do chamado Blobotov, uma espécie de granada de gosma alienígena que espalha uma grande poça inflamável pelo cenário. Nos combates, monstros feitos da mesma substância foram os únicos acima da média, deixando rastros permanentes pelos cômodos da casa que atacavam.

A história no fim das contas pareceu ser o maior trunfo do título, pois explora o início da organização X-Com, responsável por investigar acontecimentos sem explicação aparente. A trama se desenrola na década de 1950 e coloca o jogador na pele do chefe da equipe, o agente especial William Carter, no pareceu ser, entre outras várias, uma homenagem ao seriado "Arquivo X".

Direto da E3: "Rage" é ótimo jogo futurista dos criadores de "Doom"



A id Software, criadora de clássicos como "Doom" e "Quake", estava quieta há alguns anos e "Rage" chega para quebrar o silêncio com um grande estrondo. Genérico sob um primeiro olhar, com o clima pós-apocalíptico que jogos como "Fallout 3" e "Borderlands" exploraram recentemente, o título da lendária produtora esconde um primor de acabamento e mecânicas bem afinadas.

"Queremos que o jogador se sinta em um filme de ação" conta o produtor Tim Willits enquanto demonstra a exploração do jogo de tiro em primeira pessoa. Os riquíssimos cenários são amplos e populados por personagens que dão missões, vendem armas ou até mesmo apresentam minigames. Os estilos de arte variam e, de uma para outra, vimos uma vila bem ao estilo "Mad Max" e uma cidade com fortes inspirações orientais.

Há muitos detalhes no mundo de "Rage", como a possibilidade de utilizar o ambiente para ampliar os poderes de suas armas, exemplificado em uma sequência em que o personagem principal usa flechas eletrificadas para fritar inimigos posicionados em uma área inundada. Uma característica bacana é a possibilidade de coletar projetos de engenharia para criar artefatos úteis - na demonstração foram mostrados drones que atiravam nos inimigos para proteger o jogador. É necessário coletar peças e partes ao longo da aventura para montar tais bugigangas que, de acordo com Willits, podem ser acionadas a qualquer momento da campanha.

Os personagens também apresentam reações diferentes de acordo com as vestimentas e acessórios do protagonista. No meio de tudo, ainda há combates veiculares e a possibilidade de equipar seu carro com armas e blindagens.

Entre tantas coisas interessantes, o que mais chama atenção é na verdade a performance do jogo. "Rage" é um dos jogos mais estáveis que vimos na E3 2010, com uma taxa de quadros de animação absurda, sem quedas, quebras de polígonos ou texturas atrasadas. Pequenos detalhes tornam a experiência única, como a reação variável dos inimigos ao serem atingidos por diferentes tipos de tiros ou golpes. É uma união impecável de gráficos de ponta e um sistema de física calibrado.

O desempenho do jogo era tão bom que parecia um produto já prestes a ir para as lojas. Atestado da competência da id Software e seu novo motor gráfico Tech 5, que chega com grandes ambições para dominar o mercado

Amazon e Wal-Mart também listam Kinect a US$ 149.




A loja GameStop foi a primeira a listar o suposto preço do Kinect, periférico para Xbox 360 antes conhecido como Project Natal. Isso foi na última segunda-feira (14), mas agora, ao menos mais quatro lojas virtuais pertencentes a grandes redes varejistas dos Estados Unidos estampam o valor de US$ 150 para o aparelho.

O até então Project Natal teve seu nome revelado na coletiva da Microsoft durante a E3, realizada no início da semana. Mas o Kinect não teve seu preço revelado (depois, a companhia afirmou que essa informação aparecerá no período da realização do evento alemão Gamescom, que acontece de 18 a 22 de agosto.

Por outro lado, a rival Sony traz ao mercado seu controle que lê os gestos do jogador, o Move, em 15 de setembro. Há vários pacotes previstos, mas o "starter", que traz o controle principal (aquele que tem uma esfera colorida na ponta) e a câmera PlayStation Eye, além do game "Sports Champions", sai por US$ 99. A extensão Navigation Controller, usadas principalmente em games mais "hardcore", custa US$ 29.

A era dos games "físicos"

O Kinect é composto de câmeras e microfones, e possui tecnologias que permitem capturar o movimento e a expressão facial do jogador, permitindo controlar sem usar um controle, apenas com gestos do corpo (além de comandos de voz).

O periférico prevê 15 títulos no lançamento, incluindo "Kinectimals", que permite ao jogador treinar e jogar com 20 felinos virtuais, incluindo leões e tigres, e "Kinect Joy Ride", um game de corrida que foi adaptado para o periférico.

O Kinect (e também a rede online Xbox Live) será lançado no Brasil até o final do ano, mas por ora não há data definitiva para a chegada deles ao país nem uma estimativa de preço.

Direto da E3: falta de capricho decepciona em "Final Fantasy XIV"



A demonstração de "Final Fantasy XIV" foi decepcionante. Parte pela decisão da Square-Enix de colocá-la em uma tenda no meio do pavilhão e seu barulho ensurdecedor. Era difícil ouvir os sons do jogo, a música e mesmo conversar com os produtores presentes. O trecho da demo também não pareceu das mais interessantes e sofreu bastante na versão 3D exibida com tecnologia da nVidia em três monitores sincronizados, numa performance terrível.

O que vimos foi a exploração de uma das cidades iniciais do game, que estava sem vida por não contar com outros jogadores online. O cenário composto por várias fortalezas e prédios de pedra era lindíssimo, com elementos de cena presentes até o fim do horizonte, mas geraram pouca emoção, mesmo depois de encontrarmos alguns personagens controlados por computador. Ali descobrimos, ainda que por alto, que haverá um sistema baseado no zodíaco para customizar algumas características dos avatares e que o sistema de classes muda de acordo com a arma que o usuário escolher utilizar.

Há alguns elementos que lembram o jogo anterior, "Final Fantasy XI Online", como perfis de avatares e partes da interface, mas a Square-Enix parece se esforçar para criar um jogo online sem limite de jogadores mais acessível para novatos no gênero. Há pouca informação na tela e boa parte dos ataques é repetida automaticamente, deixando ao jogador apenas a função de trocar de magia ou habilidade durante as batalhas. A maneira como isso começa, no entanto, é um tanto confusa por conta do excesso de menus para selecionar inimigos ou mesmo pedir ajuda a outros usuários.

Os representantes da empresa lembraram de que se trata de uma versão bem preliminar do game, o que justifica tantas limitações. A questão é que a Square-Enix prometeu o lançamento do game ainda para o final deste ano e empresa ainda não parece certa de como ou onde quer chegar com o produto.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Brink" é adiado para segundo trimestre de 2011.



A Bethesda Softworks confirmou que "Brink", seu novo título de tiro e ação em desenvolvimento pelo estúdio Splash Damage, foi adiado para o segundo trimestre de 2011. Anteriormente, o game estava previsto para o início do segundo semestre deste ano.

Previsto para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, "Brink" se passa na cidade flutuante de Ark. Criada pelo homem e composta por centenas de ilhas flutuantes independentes, essa cidade está em vias de se tornar palco de uma guerra civil.

Originalmente, Ark foi criada como um experimento para um habitat autossuficiente e 100% "verde", mas a rápida ascensão dos oceanos da Terra forçou a humanidade a se refugiar lá. Agora, o local se encontra superlotado com dezenas de milhares de refugiados e com os fundadores originais da cidade, que agora estão em total isolamento do resto do mundo. Depois de 25 anos de intranquilidade social, uma guerra está para começar.

Segundo a empresa, "Brink" é um jogo de tiro que trará modalidades para um jogador, cooperativo e multiplayer versus, e será possível desenvolver seu personagem em todas elas. Os pontos de experiência obtidos poderão ser usados para melhorar e modificar as habilidades e técnicas dos personagens, dando-lhes um visual único.

Automático

O título oferece um sistema de controle típico dos games de ação, mas com uma novidade. O botão SMART permite que os jogadores realizem automaticamente certas ações como pular para uma plataforma sem a necessidade de ele mesmo tentar. Segundo a produtora, o próprio game avalia o que você precisa fazer.

As missões, objetivos e seleção de inventário são gerados dinamicamente de acordo com a função, status, localização, e parceiros do seu personagem em todos os modos de jogo. A interface pretende ser amigável a ponto de o jogador saber sem problemas para onde ir, o que fazer quando chegar lá e sua recompensa pelo sucesso. "Brink" utiliza uma tecnologia proprietária batizada Virtual Texturing, que promete personagens altamente detalhados, cenários realísticos e efeitos de luz e atmosfera verossímeis.

Nintendo 3DS custará entre US$ 250 e US$ 300, diz analista.



A Nintendo revelou seu portátil 3DS, com gráficos em 3D sem a necessidade de óculos, nesta E3, mas sem mencionar seu preço. Contudo, na opinião de Colin Sebastian, analista da Lazard Capital Markets, o 3DS custará algo entre US$ 250 e US$ 300.

"O dispositivo portátil 3D da Nintendo foi a maior cartada da E3, acreditamos que terá muito sucesso em reforçar a liderança da empresa no mercado portátil", comentou Sebastian em nota. "É de grande importância que o 3DS não requeira óculos ou uma TV 3D para ser utilizado, o que acreditamos que irá impactar de forma beneficente nos consumidores", continuou.

"Acreditamos que ele será lançado no final de 2010 no Japão, seguidamente em março de 2011 nos Estados Unidos, com um preço entre US$ 250 e US$ 300", finalizou Sebastian. O valor é superior ao Wii, que atualmente custa US$ 200, e aos consoles das rivais: o Xbox 360 mais barato custa também US$ 200 e o PlayStation 3 tem preço de US$ 300.

Por enquanto, o Nintendo 3DS ainda não tem data de lançamento anunciada - a empresa de Kioto apenas diz que chega até março de 2011 -, mas analistas de mercado apostam que o portátil saia no final do ano, ao menos no Japão.

Pioneirismo

Em nota relacionada, Shigeru Miyamoto, principal mente criativa da Nintendo, afirmou que a Nintendo pesquisa games em 3D estereoscópico há mais de 20 anos. "A primeira vez que começamos a estudar 3D com telas LCD foi na época do GameCube", falou o famoso criador, mencionando o console que a Nintendo lançou em 2001. Miyamoto ainda disse que as tecnologias que levaram ao Nintendo 3DS estão sendo desenvolvidas há três anos.

A Nintendo foi uma das pioneiras em jogos 3D, tendo lançado, em 1995, o Virtual Boy, um videogame em forma de visor que exibia imagens em tons de vermelho. Sem jogos de peso - à época Miyamoto corria contra o tempo no projeto do Nintendo 64 -, foi um fracasso de vendas e custou o cargo de Gunpei Yokoi, o criador do aparelho e também do Game Boy.

Em "Mindjack", jogador assume qualquer corpo ou máquina do cenário.



A Square Enix anunciou um game de tiro em terceira pessoa chamado "Mindjack", que está previsto para sair em outubro para Xbox 360 e PlayStation 3. O desenvolvimento está a cargo da Feelplus, estuúdio japonês que fez games como "No More Heroes: Heroes' Paradise" e "The Lost Odyssey".

A história do game acontece em 2031, quando o mundo se vê diante uma nova ameaça: indivíduos capazes de "hackear" máquinas de combate e principalmente a mente das pessoas. Essa é a característica mais marcante de "Mindjack": o fato de o jogador poder invadir qualquer corpo (e controlar até veículos e robôs).

Como cada personagem tem características, armamentos e até controles diferentes, imagina-se uma nova camada de possibilidades no que diz respeito a estratégias. Aqui, não se disputa melhores equipamentos, mas os corpos mais adequados para determinadas situações. Além disso, um mesmo personagem que era inimigo, pode se tornar um aliado (já que um jogador de seu time conseguir tomar o corpo).

"Mindjack" não se limita aos tiroteios, cujo sistema lembra muito "Gears of War", com a câmera nas costas do personagem e a presença de um sistema de cobertura. Mas o jogador também pode usar artes marciais para dar conta dos oponentes. O estilo é o Krav Maga, luta israelense que tem foco na neutralização de ameaças e usada em forças policiais e de inteligência de vários países.

O game é uma das atrações da E3, feira de games que termina oficialmente nesta quinta (17).

Direto da E3: "Donkey Kong Country" retorna em grande estilo.



Ter acesso à sala privativa da Nintendo, que fica fora do pavilhão de exposições da E3 2010, proporciona vantagens que vão muito além dos refrigerantes e petiscos disponíveis para os visitantes: "Donkey Kong Country Returns" está ali, livre, leve e solto para quem quiser jogar. Bem melhor que enfrentar a quilométrica fila que se acumula no estande da empresa.

É, o gorila da Nintendo está com a moral em alta: dentre os novos games anunciados pela Big N para Wii durante a E3 2010, foi um dos mais aclamados pelo público, que há muito esperava o retorno da franquia "Donkey Kong Country", que tem lugar de honra garantido na memória daqueles que tiveram um Super Nintendo em casa.

A Rare, desenvolvedora original de "Donkey Kong Country" e hoje subsidiária da Microsoft, não está mais envolvida no projeto. Entretanto, a identificação de "Returns" com as raízes da série é imediata. Uma das novidades mais notáveis é a adição de elementos vistos em "Jungle Beat", como batuques feitos ao chacoalhar o Wii Remote e o Nunchuk, servindo para pôr inimigos fora de ação, revelar segredos dos cenários, etc.

"Donkey Kong Country Returns" é um jogo de plataforma 2D com pencas de bananas para coletar, barris que atiram Donkey e Diddy Kong por todas as direções e inimigos que vão desde caranguejos até tubarões voadores. Dois jogadores podem se divertir simultaneamente, cada um na pele de um dos símios. Diddy carrega um "jetpack" nas costas, que lhe permite acessar plataformas mais altas, ao saltar das costas de Donkey.

Não é difícil entender os controles, mas logo de cara fica claro que "Donkey Kong Returns" não é um jogo fácil. Para pegar as moedas douradas, as peças de quebra-cabeças e todos os itens que ficam espalhados ou escondidos, é preciso suar bastante. Ainda bem, né? Tal qual no Super Nintendo, há desafios para todos os níveis de habilidade.

Jogar "Super Mario Galaxy 2", com todos seus recursos 3D, é uma experiência fantástica, mas é bom ter de volta "Donkey Kong Country" com aquilo que a franquia tem de melhor: uma boa aventura plataforma em 2D.

"NeverDead" traz herói que perde partes do corpo mas não morre.



Durante sua conferência na E3, a Konami anunciou a produção de "NeverDead", novo título de ação em terceira pessoa com desenvolvimento comandado pela Rebellion (do mais recente "Alien vs. Predator").

Na história, o herói Bryce é uma figura curiosa, já que tem a habilidade de soltar partes de seu corpo pelos cenários. Ele pode sobreviver até mesmo se estiver só com suas pernas, e ainda assim elas podem atacar os inimigos.

O jogador pode usar tanto armas brancas como de fogo. As partes do corpo que Bryce perde nas batalhas podem ser recuperadas ao encontrar diversas "peças" pelo caminho. O título foi idealizado por Shinta Nojiri, que atua como diretor e produtor no projeto. Ele também produziu alguns games para a Kojima Productions, como os dois "Metal Gear Ac!d" para PSP.

Com edições para Xbox 360 e PlayStation 3, "NeverDead" ainda não tem data de lançamento divulgada. A E3 termina oficialmente nesta quinta-feira (17).

Direto da E3: "Dead Rising 2" traz mais inimigos, armas e cenários.



Equipe passava pelo estande da Capcom na E3 quando foi cercada por seguranças desesperados. Só deu para entender direito o que estava acontecendo depois que vimos um zumbi correndo em nossa direção. O monstro foi rapidamente contido pelos oficiais e foi colocado dentro de uma jaula, para exposição na feira.

O clima de farsa, com exageros quase cafonas dos atores e modelos contratados pela Capcom, reflete bem o que acontece em "Dead Rising 2", game de ação produzido pela canadense Blue Castle sob supervisão de Keiji Inafune, criador da franquia. Ao contrário do primeiro game, lançado exclusivamente para Xbox 360, a continuação sairá também para Playstation 3 e PC.

A história coloca o motociclista Chuck em um cenário que tenta recriar a cidade de Las Vegas. Assim, cassinos, praças e shoppings compõem grande parte dos visuais, todos abarrotados de zumbis enraivecidos. A mecânica é praticamente a mesma do jogo original, com uma corrida contra o tempo para finalizar a história enquanto busca armas e outros itens pelo caminho, assim como personagens para salvar ou cooperar.

Logo no início da demonstração que testamos já foi possível notar o aumento no número de zumbis. A quantidade é esmagadoramente maior do que foi visto no anterior, com alguns cenários a céu aberto que permitem que se veja multidões de monstros até a linha do horizonte. Os itens também se multiplicaram e é possível usar de tudo, desde cartas de baralho e tubos de catchup a cadeiras de roda e tacos de beisebol encravados por pregos. Combinações hilárias de roupas também estiveram presentes quando Chuck acabou vestido com shortinho feminino e chapéu rosa, em outra demonstração de bom humor da Capcom.

A performance, no entanto, deixou a desejar. Claro que se tratava de uma versão ainda incompleta, com bugs de colisão, por exemplo, mas a quantidade de telas de carregamento desanimou. Praticamente toda cena de corte, mudança de cenário ou reinício ganhava um tela de loading, o que quebrou bastante o ritmo da ação.

A Capcom divulgou detalhes do multiplayer, que funciona como uma espécie de game show, mas ainda parece pouco. "Dead Rising 2", até onde pode ser visto, apenas requenta a fórmula do original e adiciona alguns detalhes.

Direto da E3: Novo "Assassin's Creed" inova com multiplayer.



A demonstração da campanha de "Assassin´s Creed: Brotherhood" estava trancada a sete chaves na cabine da Ubisoft. Os produtores e outros funcionários ali presentes não paravam de dizer que se tratava de uma demo criado especialmente para a E3 e que o conteúdo final iria mudar.
Foi um esforço que pareceu inútil já que o game funcionou muito bem, como uma grande continuação de "Assassin´s Creed II" que traz de volta o protagonista Ezio, agora líder da irmandade de assassinos. A luta do grupo contra os templários continua e agora se passa totalmente em Roma, cenário três vezes maior do que o visto no último game de acordo com a equipe presente.

A grande novidade da nova aventura está na característica que dá seu nome. O esquema de irmandade permite que Ezio treine aliados para torná-los novos assassinos. Assim, em determinadas situações, é possível chamar um grupo de ajudantes para atirar uma nuvem de flechas contra grandes grupos de inimigos ou mesmo entrar no combate corpo a corpo. O detalhe é que é preciso gerenciar o time de forma responsável já que os assassinos podem morrer e será preciso treinar novos substitutos caso isso ocorra.

O treinamento não foi revelado, mas sim suas consequências. Há uma vasta gama de habilidades especiais que podem receber upgrades para permitir vantagens como nuvens de fumaça, disfarces perfeitos e golpes especiais. Os vários talentos também são transpostos e explorados no modo multiplayer do game.

"Assassin´s Creed: Brotherhoord" é o primeiro jogo da saga a trazer um modo para múltiplos jogadores. O modo que jogamos se chama Wanted e funciona de maneira muito original. Na tela de seleção o usuário precisa criar seu personagem ou escolher um pronto, que pode ser um médico, assassino, soldado, entre outros. Logo em seguida, é transportado para alguma parte de Roma e precisa assassinar um dos outros jogadores que é marcado aleatoriamente pelo sistema.

A maneira como funciona é bacana. A única indicação que o usuário tem é uma seta que funciona como radar. Ao se aproximar do alvo, o jogador tem que observar toda a movimentação da multidão para tentar identificar quem é jogador e quem é controlado por computador. Caso assassine a pessoa errada, o usuário perde o contrato e ainda revela sua posição para aquele jogador que o tiver como alvo. É um verdadeiro jogo de gato e rato com direito a algumas fugas desesperadas através de portões que se fecham e outras armadilhas, onde as habilidades individuais dos personagens também se mostram importante, como sistemas de camuflagem ou piruetas.

Os fãs de "Assassin´s Creed II" devem aprovar todas as adições da campanha principal do novo game, até mesmo porque o ritmo e clima permanecem o mesmo. O multiplayer injeta grande ânimo à fórmula e deixa "Assassin´s Creed: Brotherhood" bastante completo.

Direto da E3: "Castlevania" traz ação empolgante em "Lords of Shadow"



"Castlevania: Lords of Shadow" marca a estreia da famosa franquia da Konami nos consoles de alta definição com um jogo totalmente inédito. Designers da Mercury Steam, empresa que está produzindo o título em conjunto com a equipe de Hideo Kojima, estavam guiando a equipe pelos estágios demonstrados e apontaram para as várias homenagens aos games anteriores da série.

Embora o personagem principal, Gabriel, aparentemente não tenha laços diretos com outros heróis da franquia, ele conta com um poderoso chicote e pode coletar armas secundárias pelo caminho, como as famosas adagas e frascos de água benta. Em outra referência, o primeiro chefe que vimos foi um lobo gigante que lembra bastante o que foi visto em "Symphony of the Night". É realmente um produto que tenta honrar toda a mitologia da série.

O primeiro estágio funcionou como um tutorial para o sistema de combate. Trata-se de um clone de "God of War", com direito a combos e tudo mais. A diferença é que a movimentação de Gabriel parece mais pensada e poderosa, com golpes que soam mais potentes e destruidores. Os lobisomens que matamos explodiam em nuvens de sangue, o que evidencia bem a potência do personagem. O chefe impôs um desafio maior, com uma luta bem cadenciada que pediu muitos bloqueios e esquivas até o momento da finalização, que novamente remeteu ao jogo da Sony. Para despachar o monstrão, foi preciso aguardar o momento certo para pressionar o botão superior do controle e impalar o bicho com um poste de madeira.

O segundo estágio funcionou de maneira inesperada. Um estranho cavalo surgiu e serviu de veículo para uma perseguição emocionante. Montado, Gabriel precisou fugir de um ataque de lobisomens. A sensação de velocidade foi imensa e combates aconteceram para evidenciar ainda mais um sistema de foco, que apresenta uma aura branca que se fecha em torno dos golpes do herói para que o jogador aperte botões no momento adequado e aplicar golpes brutais.

Tudo isso, é bom realçar, com visuais e sons de primeira linha. "Castlevania: Lords of Shadow" é realmente uma grande produção e não poupa esforços para criar situações inusitadas, repletas de efeitos especiais, de partículas e água. A primeira luta contra o chefe, por exemplo, ocorre sob pesada tempestade e é possível notar a variação da chuva durante os movimentos do chicote do protagonista. A performance também estava impecável, o que indica que o desenvolvimento vai bem e está bem próximo do almejado.

Oitavo "Silent Hill" chega em 2011 para PS3 e X360.




Durante conferência para a imprensa na E3, a Konami apresentou oficialmente um novo "Silent Hill", que terá versões para PlayStation 3 e Xbox 360.

O game, ainda sem nome final, é o oitavo episódio da linhagem principal da franquia e está em desenvolvimento pela Vatra Games, responsável também pelo futuro título "Rush'N Attack: Ex-Patriot".

Uma das novidades é que a trilha sonora do game não tem mais a colaboração de Akira Yamaoka, estando a cargo de Daniel Licht, do seriado "Dexter".

A história foca um homem que foge de um acidente envolvendo um transporte de prisioneiros. Murphy Pendleton, o nome do presidiário, se distancia do local do acidente e acaba entrando na tenebrosa cidade de Silent Hill.

Este novo "Silent Hill" é uma das novidades da E3, feira de games que acontece em Los Angeles até esta quinta-feira (17).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Direto da E3: "War in the North" é belo RPG de "Senhor dos Anéis"



"Lord of the Rings: War in the North" é um produto estratégico para a Warner pois é o primeiro título da grife que pode utilizar materiais dos livros originais de J.R.R. Tolkien e também dos filmes de Peter Jackson. A produção ficou a cargo do estúdio Snowblind, o mesmo de "Champions of Norrath".

Ryan Geithman, diretor da Snowblind, apresentou a mistura de ação e RPG. O cenário escolhido foi a floresta de Mirkwood e três membros da equipe tomaram controle de um anão, elfo e humano para explorar o lugar. De acordo com o executivo, o grande trunfo da aventura é a cooperação no modo de história. Caso alguém tenha que jogar sozinho, o computador assume o controle dos outros companheiros, para que uma sociedade nunca seja desfeita.

Foram demonstrados vários ataques especiais que tornam essa cooperação essencial, como o escudo de energia que o mago é capaz de ativar. Há também grande influência dos poderes raciais na mecânica, já que os anões, por exemplo, são capazes de encontrar passagens secretas pelo caminho.

O lado RPG apareceu em dois pontos que foram explorados de forma bastante rasteira. Primeiro na criação de personagens, com apenas alguma opções de customização. Depois quando os usuários tiveram que interagir com personagens controlados pelo computador. Surgiu então uma complexa árvore de diálogos claramente inspirada por "Mass Effect", mas o resultado das respostas dadas não pareceu gerar grandes conseqüências.

Os gráficos são espetaculares, com muitos efeitos especiais e cenários riquíssimos, em um design que realmente se integra ao que foi visto nos filmes, mesmo em áreas totalmente inéditas. É um título que parece bem promissor, ainda que pouco realmente tenha sido exibido.

Direto da E3: "F.E.A.R. 3" tem multiplayer cooperativo e sustos aleatórios.



"F.E.A.R. 3" é o mais novo capítulo da popular franquia de tiro em primeira pessoa da Warner, produzido por duas equipes em conjunto, a Monolith, criadora da série, e a Day 1, responsável pela conversão do primeiro game para Xbox 360 e Playstation 3.

Frank Rooke, diretor de design da Warner, apresentou uma demonstração jogável do título para ilustrar o multiplayer cooperativo, que se integra na campanha solo por toda a história. Assim, um jogador pode controlar Point Man, que funciona como um soldado normal de um jogo em primeira pessoa tradicional, enquanto outro comanda Fettel, que aparece em forma de fantasma e tem vários poderes interessantes, como soltar raios e até mesmo possuir os corpos dos inimigos.

A demonstração ainda parecia pouco polida e rodava no Xbox 360 com vários engasgos no processamento e alguns carregamentos no meio dos tiroteios. Claro, os produtores avisaram que se trata de uma versão antiga do motor gráfico e que a performance será otimizada, especialmente nos detalhes de cenário e efeitos de luz, que são usados em abundância.

O executivo nos mostrou também outras características de mecânica bem interessantes, como alguns ataques coordenados entre os dois personagens, a capacidade de destruir paredes e outros elementos robustos do cenário e até mesmo o uso de armaduras de combate. No trecho que vimos, o Point Man assumiu uma dessas armaduras enquanto Fettel foi obrigado a encontrar um inimigo para possuir e, só assim, entrar no veículo.

A participação do cineasta John Carpenter, de clássicos como "Enigma de Outro Mundo" e "Fuga de Nova York" foi enfatizada. "Ele nos ajudou a redefinir o clima de terror da franquia e nos deu dicas valiosas para compor as cenas de corte na histórtia", explicou Rooke. Além de Carpenter, o roteirista de quadrinhos Steven Niles participa da produção.

A campanha realmente parece ser muito importante para equipe, já que a vilã Alma ganhou bastante destaque, longe da figura subjetiva do passado, e o roteiro se volta mais para o relacionamento explosivo entre os protagonistas do que para complexos mistérios.

Como forma de manter o interesse dos jogadores no modo de campanha mesmo depois de finalizado, os designers aplicaram um sistema de posicionamento aleatório de inimigos e momentos de susto para tornar cada sessão única, mesmo depois de revelados os grandes momentos da trama.

Novo Xbox 360 tem conector especial para Kinect.


Kinect e novo modelo do Xbox 360 foram mostrados na E3

Conforme foi mencionado pela Microsoft, o Kinect, acessório que permite a captura de movimentos e sons emitidos pelo jogador, será compatível com ambas as versões do Xbox 360.

Porém, somente o novo modelo compacto já está preparado para o periférico. Acontece que ele possui uma entrada especial para o Kinect, que fornece a energia para o periférico.

Por outro lado, quem quiser utilizar o acessório no modelo antigo precisa conectar a uma das portas USB do videogame e também usar uma fonte de energia externa.

O Kinect foi anunciado para 4 de novembro mas seu preço ainda não foi confirmado pela empresa. O periférico é uma das atrações da E3, feira de games que acontece em Los Angeles até esta quinta-feira (17), com cobertura ao vivo.

Descontinuado

Em nota relacionada, a Microsoft afirmou que não fabricará mais os modelos antigos do Xbox 360, que tiveram seus preços reduzidos em US$ 50 nesta semana. Assim, o modelo compacto, que custa US$ 299, será o único a ser reposto no mercado.

Para suceder o modelo básico Arcade, a companhia planeja lançar um outro pacote do novo modelo do Xbox 360, com configuração mais simples e preço menos, beirando os US$ 200 nos Estados Unidos.

Com Steamworks, PS3 pode ter "Left 4 Dead"


Em entrevista para o site Computer & Videogames, Erik Johnson, gerente de projeto da Valve, afirmou ser possível que o PlayStation 3 agora receba games mais antigos da produtora, como "Left 4 Dead", que foi lançado apenas para PC e Xbox 360.

Mas Johnson foi rápido em dizer que, por enquanto, a companhia está concentrando todos os seus esforços em "Portal 2", anunciado na conferência de E3 Sony nesta terça-feira (15).

Sob certo ponto de vista, uma das cenas mais surpreendentes do evento da Sony foi a presença de Gabe Newell, gerente geral da Valve, que anunciou pessoalmente a continuação de "Portal". Até então, o executivo era um dos mais ferozes críticos do PlayStation 3 - ele já opinou que desenvolver para o console é "uma perda de tempo".

Até então, os jogos da Valve saíam apenas para PC e Xbox 360 - com exceção de "The Orange Box", em que a Electronic Arts se incumbiu de adaptar para o console da Sony. Agora, Newell disse durante a conferência que o PlayStation 3 é o videogames mais "aberto" do mercado. Em termos práticos, ao menos para a Valve, é que a produtora poderá usar o Steamworks, conjunto de ferramentas que traz atualizações automáticas, funções de comunidade e conteúdo por download.

Por ora, não foi explicado como tudo isso vai ser integrado com a PlayStation Network, que traz as mesmas funcionalidades, nem se outras companhias poderão usar o Steamworks, como acontece no PC.

Mais atualizações

Com isso, Newell garante que a versão para PlayStation 3 de "Portal 2" será melhor que a do Xbox 360, em que a Valve não terá mesma liberdade para prover conteúdos por download. Johnson é outro que reclama da postura da Microsoft. "Lançamos 'Team Fortress 2' no PC e no Xbox [360]. Fizemos mais de 120 atualizações no PC e menos de cinco no Xbox 360. Sentimos que fizemos um trabalho ruim e não sabemos como consertar isso. Há problemas em lançar tantas atualizações no 360", explicou.

"Portal 2" está previsto para sair no PC, Xbox 360 e PlayStation 3 em 2011.

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